Alessandro Molon, o deputado federal escolhido pelo PSB para concorrer à vaga do Rio de Janeiro no Senado, definiu a pressão do PT contra seu nome - em prol da candidatura do petista e deputado estadual André Ceciliano - como injusta com o eleitor. Em entrevista a Cláudio Dantas no Papo Antagonista nesta segunda-feira (8), o parlamentar fluminense defendeu sua candidatura, que chega a liderar a corrida ao Senado.
"É injusto com o eleitor querer privá-lo e impedi-lo de escolher seu candidato ao Senado", disse Molon. "Fui escolhido em convenção e temos não é nenhum projeto pessoal ou vaidade, é um projeto de quatro partidos para retomar um dos assentos do Senado para o campo democrático", acrescentou.
Molon ainda afirmou que a campanha segue - e que as metas de uma campanha de arrecadação, iniciada na última sexta-feira (5), devem ser cumprida antes do prazo. Ele disse não ser "razoável, honesto e correto" a pressão contra sua candidatura e não hesitou em falar nomes.
"Infelizmente é uma pressão que o PT está fazendo porque desejaria retirar a candidatura, para que seu candidato seguisse como o único do campo progressista", afirmou o candidato. Ele acrescentou que o partido de Lula tem o direito de lançar candidato próprio, mas que também "reconheça a legitimidade do PSB de lançar sua candidatura, que é líder nas pesquisas e conta com o apoio de quatro partidos."
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